Ao comentar sobre as críticas feitas pela oposição de que Fortaleza teria “passado a perna” em Salvador e conseguido melhores jogos para o Mundial de 2014, o secretário de Assuntos Relacionados à Copa, Ney Campello, minimiza. “Eu acho que isso não reflete o resultado de nossa participação no torneio. Estamos entre as quatro principais cidades-sede, no bloco dos que recebem seis jogos, incluindo nas oitavas e quartas de final. Teremos jogos de três times cabeça-de-chave”, afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias. Segundo ele, cidades de representatividade no futebol nacional terão menos disputas, como Porto Alegre (RS), que possui dois times campeões do Mundial de Clubes (Grêmio e Internacional) e sediará cinco partidas. “O que foi determinante em Fortaleza foi o fato de ter um estádio que tem 60 mil lugares em reforma. Ao contrário daqui, que teremos um equipamento que é novo. A construção do Ceará não é nova, não houve uma implosão geral”, explicou. Segundo o titular, embora a Bahia tenha garantido à Fifa de que a Arena Fonte Nova poderia ser adaptada para receber a mesma quantidade de público, a negociação de Fortaleza, que já pode suprir a quantidade de pagantes, “acabou vigendo”. “Embora não tenha havido explicitação pela Fifa de que foram esses os critérios considerados por ela”, pontuou. Campello diz que ficou “satisfeito” com o anúncio e que, agora, o governo pensa como promover, além de um bom espetáculo, um legado de benefícios para o estado. “Ainda que tenhamos pleiteado mais – e era legítimo que tenhamos pleiteado a abertura da Copa, uma campanha que teve repercussão nacional – estamos satisfeitos com o resultado. Podíamos estar no lugar das capitais que tiveram quatro jogos. Mas temos três cabeças de chave, seis jogos e partidas nas oitavas e quartas de final”, reafirmou.
(Fonte: Bahia Noticias)
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