A prefeita
de Maria Quitéria (PSB), de Cardeal da Silva, foi eleita na tarde desta
quarta-feira (23) presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB)
para os próximos dois anos. Quitéria teve 207 votos contra 141 do
prefeito de Andaraí, Wilson Cardoso, também do PSB. A vitória da socialista pode ser colocada na conta daquele que vai
passar o bastão para a gestora do pequeno município baiano. Luiz
Caetano, ex-prefeito de Camaçari, bancou a candidatura da aliada e saiu,
outra vez, vitorioso.
A despeito de o governador Jaques Wagner ter afirmado em diversas oportunidades que o resultado da eleição da UPB não poderia ser creditado ou debitado ao governo, o que se conversa nos bastidores da política baiana é que se Cardoso vencesse a peleja, este iria encorpar as colunas do vice-governador Otto Alencar (PSD). Neste sentido, Caetano é o maior vitorioso. Pois conseguiu fazer o sucessor em Camaçari, onde Ademar Delgado teve uma vitória apertada, e agora bancou e venceu a disputa, elegendo Quitéria.
A prefeita terá alguns desafios interessantes e há muitos, inquieta esta relação umbilical com setores fortes da gestão estadual. Terá que enfrentar o debate sobre Fundo de Participação dos Municípios, Royalties, e bancar, eventualmente, disputas entre o Governo do Estado e as prefeituras baianas. Quitéria foi o primeiro nome a ser defendido quando deflagrado o processo eleitoral na UPB. À época, seu principal adversário era o ex-presidente da entidade, Orlando Santiago (PSD), de Santo Estevão. Quando este saiu, um petista, Ricardo Machado, de Santo Amaro, apareceu e com direito a outdoors e panfletos parecia ter uma candidatura consolidada. Não conseguiu se viabilizar e acabou saindo do “jogo”.
Neste ínterim o PT barganhou com os partidos aliados fazendo um movimento que foi tido por muitos “parceiros” como uma manobra meramente especulativa. Lançou a candidatura de Rilza Valentim, de São Francisco do Conde, que tem uma relação muito próxima com Quitéria, e depois retirou afirmando que estava abrindo mão de uma prerrogativa em nome da unidade da base.A manobra foi creditada ao presidente da sigla no estado, Jonas Paulo, e não pegou bem. Na oportunidade, Quitéria chegou a cogitar retirar-se da disputa para apoiar Rilza, mas depois de passado o momento da especulação foi para disputa, sempre apoiada por nomes como Caetano, João Leão, Cacá Leão, Marcelo Nilo e Nelson Pelegrino , saindo vitoriosa.
Wilson Cardoso adotou uma postura diferente de Quitéria desde o início. Atraiu para perto os prefeitos da base que não têm relação direta com o Governo. Gestores com contato direto com Otto Alencar ou com partidos de oposição. Apesar desta característica tentou, como Geddel Vieira Lima buscou dizer que era candidato de Lula e Dilma em 2010, se proclamar postulante da base, mas não conseguiu convencer.
O fato é que Caetano sai fortalecido. O governo consegue manter a entidade debaixo da asa e Quitéria é a primeira mulher eleita. (Bocão News)A despeito de o governador Jaques Wagner ter afirmado em diversas oportunidades que o resultado da eleição da UPB não poderia ser creditado ou debitado ao governo, o que se conversa nos bastidores da política baiana é que se Cardoso vencesse a peleja, este iria encorpar as colunas do vice-governador Otto Alencar (PSD). Neste sentido, Caetano é o maior vitorioso. Pois conseguiu fazer o sucessor em Camaçari, onde Ademar Delgado teve uma vitória apertada, e agora bancou e venceu a disputa, elegendo Quitéria.
A prefeita terá alguns desafios interessantes e há muitos, inquieta esta relação umbilical com setores fortes da gestão estadual. Terá que enfrentar o debate sobre Fundo de Participação dos Municípios, Royalties, e bancar, eventualmente, disputas entre o Governo do Estado e as prefeituras baianas. Quitéria foi o primeiro nome a ser defendido quando deflagrado o processo eleitoral na UPB. À época, seu principal adversário era o ex-presidente da entidade, Orlando Santiago (PSD), de Santo Estevão. Quando este saiu, um petista, Ricardo Machado, de Santo Amaro, apareceu e com direito a outdoors e panfletos parecia ter uma candidatura consolidada. Não conseguiu se viabilizar e acabou saindo do “jogo”.
Neste ínterim o PT barganhou com os partidos aliados fazendo um movimento que foi tido por muitos “parceiros” como uma manobra meramente especulativa. Lançou a candidatura de Rilza Valentim, de São Francisco do Conde, que tem uma relação muito próxima com Quitéria, e depois retirou afirmando que estava abrindo mão de uma prerrogativa em nome da unidade da base.A manobra foi creditada ao presidente da sigla no estado, Jonas Paulo, e não pegou bem. Na oportunidade, Quitéria chegou a cogitar retirar-se da disputa para apoiar Rilza, mas depois de passado o momento da especulação foi para disputa, sempre apoiada por nomes como Caetano, João Leão, Cacá Leão, Marcelo Nilo e Nelson Pelegrino , saindo vitoriosa.
Wilson Cardoso adotou uma postura diferente de Quitéria desde o início. Atraiu para perto os prefeitos da base que não têm relação direta com o Governo. Gestores com contato direto com Otto Alencar ou com partidos de oposição. Apesar desta característica tentou, como Geddel Vieira Lima buscou dizer que era candidato de Lula e Dilma em 2010, se proclamar postulante da base, mas não conseguiu convencer.
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