terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Banhistas dividem praia com cachorros em Cabuçu

Muitas pessoas costumam levar seus cães à praia enquanto outras detestam ver os animais próximo ao mar. A presença deles continua sendo motivo de grandes discussões, principalmente na praia de Cabuçu, uma das mais frequentadas pelos feirenses no final e início do ano. As chances dos cães transmitirem doenças e atacarem os banhistas são as mais comentadas. Na praia é possível ver os animais tomando banho e passeando normalmente com os donos sem nenhuma fiscalização por parte da vigilância sanitária.
“O meu cachorro é bem tratado. Levo com frequência ao veterinário e não tem nenhum risco de transmitir doença”, disse o dono de um cão que não quis se identificar. Questionado pelo Acorda Cidade sobre o risco do animal atacar o banhista, ele respondeu: “Meu cachorro é dócil e não morde ninguém”, finalizou.
Uma das doenças transmitidas através do contato com as fezes de cães e gatos infectados, e frequentemente adquirida por pessoas na praia, é a Larva Migrans Cutânea, mais conhecida como "Bicho geográfico". Uma doença de pele transmitida por larvas de um parasita intestinal, chamado Ancylostoma caninum, comum neste animais.
O animal
infectado ao defecar na areia libera ovos desse verme que se transformam em larvas podendo penetrar na pele das pessoas causando feridas na pele e uma forte coceira. As partes do corpo mais afetadas são os pés, pernas e mãos.

Estas larvas são muito resistentes às ações do meio ambiente tais como calor, frio, umidade e seca e podem permanecer no ambiente por até um ano
.

(Acorda Cidade)

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