A Caixa Econômica Federal e a prefeitura de Alagoinhas, cidade a 110 km de Salvador, apuram irregularidades em um conjunto residencial do programa Minha Casa, Minha Vida. As denúncias são de que alguns imóveis teriam sido vendidos ou alugados de forma ilegal.
De acordo com a Caixa Econômica, nenhum beneficiário pode vender ou alugar os imóveis por um prazo de dez anos ou até quitar completamente o benefício.
Há 540 apartamentos no residencial Nulce Pereira, que faz parte do programa Minha Casa, Minha Vida no município. No dia 20 de dezembro do ano passado, a Secretaria Municipal de Habitação começou uma vistoria para verificar quantos imóveis estão desocupados.
“Foram diagnosticadas essas unidades e estamos, junto com a Caixa Econômica, sinalizando para que sejam tomadas as devidas providências para esses imóveis serem desocupados e assim dar oportunidade às pessoas que estão fazendo parte do déficit habitacional”, afirma a secretária de Assistência Social Tatiana Andrade.
“Teve gente que vendeu por não sei quanto, a preço de banana. Então, a pessoa não precisa porque, se precisasse, não tinha feito isso”, diz a dona de casa Maiane Oliveira.
“Eu acho errado porque está empatando quem precisa vir, que esteja necessitando vir morar”, afirma a pensionista Maria de Lourdes Santos.
A gerente da Caixa Econômica Federal em Alagoinhas foi procurada pela equipe de reportagem, mas informou que estava em reunião e não poderia prestar esclarecimentos sobre as investigações.
(G1)
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